domingo, 30 de janeiro de 2011

Como é que se usa os perfis?

Perfis são bastante versáteis e podem ser usados em muitas diferentes formas. Eles podem ser usados para igualar cores de forma que a imagem produzida no scanner pareça correta no seu monitor e seja impressa corretamente. Perfis de maquinas impressoras e outros dispositivos de saída podem se usados pelo designer para simular a aparência de uma imagem tanto no monitor como na impressora. Em alguns casos os perfis podem também ser usados para corrigir problemas de cores nas imagens.

Perfis são usados cada vez que uma imagem é transformada de um formato para outro. Então quando você faz uma separação de um arquivo RGB para CMYK no Photoshop 5.x, um perfil RGB de origem e um perfil CMYK de destino são usados para calcular a separação.

O que é um perfil ICC?

Um perfil ICC é um arquivo que descreve as capacidades e limitações dos dispositivos que geram cor. Ele pode ser usado em conjunto com a tecnologia ColorSync da Apple e aplicações como por exemplo o Adobe Photoshop para corrigir imagens de cores, igualar cores tão próximo quanto possível do scanner ao monitor e à impressora e provas, e também simular a aparência de imagens de máquinas impressoras.

ICC significa International Color Consortium – Consórcio Internacional de Cores, o qual é um grupo de fabricantes lideres de produtos de imagem digital que inclui Adobe, Agfa, Apple, Fuji, Microsoft e outros. O ICC tem desenvolvido especificações para descrever como os dispositivos criam cor e esta informação está incorporada na estrutura de um perfil ICC.

domingo, 23 de janeiro de 2011

norma SWOP

norma SWOP é a norma norte-americana para cores de impressão offset rotativa.
É também Standard de filtros densitómétricos para impressão, que normaliza tintas reais.

domingo, 16 de janeiro de 2011

Densitrômetros


Um densitómetro é um aparelho usado para medir a densidade óptica das imagens sobre negativos e diapositivos fotográficos e sobre suportes opacos.
Estes aparelhos funcionam permitindo a transmissão ou a reflexão de um feixe luminoso e medindo a intensidade da luz transmitida ou reflectida, pelo que, segundo a medição, existem dois tipos de densitómetros: os de transmissão e os de reflexão.
O seu fundamento teórico é semelhante ao de um fotómetro. Inicialmente, os densitómetros não eram mais do que fotómetros visuais.
Um fotómetro visual consiste, em geral, num dispositivo óptico que possibilita a visão simultânea de dois campos visuais, cada um deles iluminado pela luz de uma das fontes que se deseja comparar.
O fotómetro visual mais simples, designado por fotómetro de mancha de gordura, foi construído em 1843 pelo químico alemão Robert Bunsen. Este aparelho assenta no facto de que uma mancha de gordura sobre o papel não sobressai em relação ao que se encontra à sua volta quando se faz incidir sobre ambos os lados a mesma intensidade luminosa.
Actualmente, a maioria dos densitómetros são instrumentos fotoeléctricos. O mais simples de transmissão é formado por uma fonte luminosa, uma célula fotosensível e um microamperímetro.
A densidade é medida em termos de leitura métrica com ou sem a amostra no local.
Os densitómetros apresentam diversas aplicações, das quais se destacam a detecção da pista sonora numa película cinemática, a medição de intensidades em discos espectrográficos e a confrontação de fotografias.

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

RGB e CMYK

RGB é o processo como funcionam os monitores. E também como são gravadas nas máquinas as fotografias digitais.

O RGB é composto por 3 luzes: Red, Green e Blue, que juntas, no que chamamos de Síntese Aditivas, compõem a luz branca.


CMYK é o processo utilizado por gráficas, onde a imagem é decomposta em 4 cores: Cyan, Magenta, Yellow e Black, que serão impressas com tintas nestas mesmas cores .É o processo que chamamos de Síntese Subtrativa, sendo que, com a junção do CMY, conseguimos obter o Preto.
Todo arquivo que seguirá para impressão deve ser salvo em CMYK = impressão gráfica (que irá gerar fotolito) ou impressão digital profissional (banners, painéis, etc).

No caso de mandar para uma gráfica um arquivo em RGB as cores ficaram totalmente diferentes do que desejavamos, porque se invertem totalmente algumas destas cores.

Assim sendo podemos concluir que CMYK é RGB virado ao contrário.




Síntese subtractiva da cor

Quando se misturam cores utilizando tintas, ou através do processo de impressão, estamos a usar a síntese subtractiva.

A síntese subtrativa baseia-se em três tintas (cor pigmento) principais, responsáveis por subtrair as três luzes do sistema RGB, são elas: o Ciano (Cyan); o Magenta; e o Amarelo (Yellow). A tinta preta é utilizada apenas para reforçar as áreas mais escuras da imagem ou economizar tinta na impressão de tons de cinza (GCR e UCR).

Por exemplo, sabemos que a tinta azul misturada com tinta amarela dá tinta verde. O
que acontece é que os pigmentos da tinta azul absorvem as componentes do lado vermelho e os pigmentos da tinta amarela absorvem as componentes do lado azul. Sobram os componentes intermediários, isto é, o verde.

Sintese aditiva da cor

A sintese aditiva da cor ou de reprodução aditiva implica que se emita luz directamente de uma fonte de iluminação de algum tipo. O processo de reprodução aditiva normalmente utiliza luz vermelha, verde e azul para produzir o resto das cores. Combinando uma destas cores primárias com outra em proporções iguais consegue-se produzir as cores secundárias: cian, magenta e amarelo. Combinando as três cores primários de luz com as mesmas intensidades, produz-se o alvo (como observamos na fig. seguinte). Quando se varia a intensidade da cada luz de cor finalmente conseguimosver o espectro completo destas três luzes.

As televisões e os monitores dos computador são as aplicações práticas mais comuns da síntese aditiva.

James Clerk Maxwell tem o mérito de ser o pai da síntese aditiva. Fez que o fotógrafo Thomas Sutton fotografasse um estampado escocês três vezes, a cada vez com um filtro de cor diferente sobre a lente. As três imagens foram projectadas num ecrã com três projectores diferentes, cada um equipado com o mesmo filtro de cor utilizado para tomar as imagens. Ao unir os três focos formou-se uma imagem com a sua cor real, deste modo permitiu-se demonstrar os princípios da síntese de cor.

Porém,foi Newton que no séc.XVII decompôs a luz branca em luz colorida. Para realizarmos a experiência de Issac Newton basta incidir luz branca num prisma de vidro ou acrílico e projectá-lo numa superfície branca para podermos obter as sete cores do arco-íris. Podendo concluir também que a mistura aditiva acontece quando se consegue obter a mistura dos raios luminosos refractados (as sete cores do espectro solar) produzindo assim a cor branca.



quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Cores Lab

O modelo de cores CIE L*a*b* (Lab) tem base na percepção humana da cor. Os valores numéricos no Lab descrevem todas as cores vistas por uma pessoa com visão normal. Como o Lab descreve a aparência de uma cor, em vez de descrever a quantidade um colorante específico necessária para um dispositivo (como um monitor, impressora de mesa ou câmera digital) produzir cores, ele é considerado um modelo de cores independente do dispositivo. Os sistemas de gerenciamento de cores usam o Lab como uma referência de cores para transformar uma cor de um determinado espaço de cores numa cor de outro espaço de cores, de maneira previsível.

O modo de Cores Lab possui um componente de luminosidade (L), expressa em percentagem (de 0 para o preto a 100 para o branco; a e b duas gamas de cor que vão respectivamente do verde ao vermelho e do azul ao amarelo com valores que vão de -120 a +120.

Os padrões são aceites internacionalmente para todas as medidas de colorimetria.
O modelo Lab, tal como outros modelos de cor definidos pelo CIE, define a cor de uma forma matemática e precisa.

Desta maneira, compreende a totalidade das cores RGB e CMYK, é a razão pela qual softwares como o PhotoShop utilizam este modo para passar de um modelo de representação a outro.


Diagrama de cromaticidade XY


O CIE definiu em 1931 três outras cores primárias, X, Y e Z, denominadas de valores triestímulos. A vantagem destas com relação às funções das cores primárias vermelho, verde e azul, reside no facto de não haver valores negativos. Uma representação gráfica dos coeficientes tricromáticos foi proposta e recebeu o nome de diagrama de cromaticidade/ triângulo internacional de cores/ Plano XY ( figura), considerando como fonte de luz o iluminante padrão C (média da luz do dia).

O triângulo localizado no interior do diagrama de cromaticidade delimita a região onde estão todas as cores que as cores primárias aditivas, como é o caso do vermelho, verde e azul são capazes de reproduzir. Este triângulo é denominado "gamut", cujos vértices situam-se sobre as cores primárias (vermelho verde e azul).

De acordo com Foley, J.D (1990), um espaço de cores é um sistema tridimensional de coordenadas, onde cada eixo refere-se a uma cor primária. A quantidade de cor primária necessária para reproduzir uma determinada cor, é atribuida a um valor sobre o eixo correspondente.